Tudy Vieira

O impacto da inteligência emocional nas empresas

O impacto da inteligência emocional nas empresas

O nosso desempenho profissional é dependente de diversos fatores que estão além do nosso esforço particular. As nossas emoções, por exemplo, impactam diretamente na nossa produtividade e nos nossos relacionamentos interpessoais.

É por isso que a inteligência emocional – a capacidade de lidar de forma consciente e assertiva com nossas emoções – é uma competência fundamental para aqueles que desejam se tornar grandes líderes.

Se você é gestor já deve ter usado da inteligência emocional, mesmo que de forma inconsciente, por diversas vezes na rotina da sua empresa. Aliás, talvez você não conheça por esses termos, talvez você apenas chame essas práticas de “jogo de cintura”.

De qualquer forma é preciso reconhecer que a inteligência emocional deve estar presente no dia a dia de qualquer empresa. Quer conhecer os impactos? Continue lendo!

Relação entre quociente emocional e quociente de raciocínio

Antes de observar a importância da inteligência emocional no trabalho, que tal a gente entender um pouquinho mais da lógica por trás de pessoas emocionalmente inteligentes? Afinal, quando a gente pensa em sucesso, automaticamente pensamos em pessoas que estão muito acima da média quando o assunto é inteligência racional.

Mas, você já parou para pensar que mesmo pessoas intelectualmente brilhantes podem ser comprometidas por altos graus de estresse e ansiedade? Esses são transtornos psicológicos que fazem com que o indivíduo perca a linha de raciocínio e não consiga se concentrar.

Você pode ser a pessoa mais inteligente do grupo, mas se você tiver comportamentos inatos, você facilmente terá problemas tanto na sua vida profissional quanto pessoal.

É por isso que dizemos que a inteligência emocional é a mola propulsora do sucesso, pois é ela que possibilita a capacidade para que profissionais não deixem que determinadas emoções atrapalhem seu raciocínio. E mais, ela os ajuda a superar desafios complexos.

Por que um líder deve investir na inteligência emocional da equipe

Eu já falei aqui no blog sobre as soft skills, que são competências tão importantes quanto o desenvolvimento de habilidades técnicas. Pois bem, a inteligência emocional é, provavelmente, o soft skill mais importante, afinal, é a capacidade de lidar com emoções que permite o desenvolvimento de outras competências na área comportamental.

É por isso que um gestor com um baixíssimo – ou alto – quociente emocional tem o poder de interferir diretamente no desempenho de uma equipe. E não estou falando apenas da capacidade de tomar decisões mais sensatas e preservar o respeito e a admiração da equipe.

Estou falando também da capacidade de separar conflitos pessoais do andamento do trabalho e lidar bem com situações inesperadas no dia a dia. Um líder inteligente emocionalmente é capaz de desenvolver uma equipe mais colaborativa, criativa e apta a resolver problemas complexos (melhor ainda quando a ação é proativa).

Quando um líder investe no desenvolvimento da inteligência emocional de toda a equipe, ele se depara com colaboradores mais estimulados, altamente produtivos e abertos a críticas construtivas.

Exemplos de inteligência emocional no trabalho

Vamos ver alguns exemplos de como essa competência se aplica no dia a dia da sua empresa e pode fazer total diferença nos resultados finais? Veja a seguir:

Autoconsciência

Uma das melhores maneiras de começar a aplicar a inteligência emocional na equipe é propor autoavaliações. E você, líder, não está fora dessa. Se analise, verifique seus pontos fortes e seus pontos fracos, reconhecendo seus humores e impulsos e os efeitos que podem causar aos outros. Deste modo, crie consciência dos gatilhos para as suas fraquezas e tenha consciência do que pode incentivar os seus pontos fortes.

Todos na equipe podem passar por esse processo e você como líder pode incentivá-los.

Pessoas sem autoconhecimento costumam exagerar pontos fortes e até mesmo pontos fracos, resultando na dificuldade de lidar com situações em que esses pontos são evidenciados.

Veja também: Olhar para si mesmo: exercícios para o autoconhecimento!

Autocontrole

Quando você reconhece os gatilhos que impulsionam os seus pontos fracos, você cria, na prática, ferramentas para evitá-los. Um dos resultados mais importantes dessa experiência é desenvolver espaços e técnicas para conseguir trabalhar sem interrupções e sem distrações.

E o resultado não é positivo apenas para a produtividade, mas também para o relacionamento do colaborador com o trabalho. Ele passa a executar certas tarefas com muito mais facilidade, sem chegar a se estressar.

Motivação

A motivação corresponde ao entusiasmo que nasce de você e é aplicado no trabalho, vai além da recompensa salarial, da busca por conhecimento e de poder ajudar aos outros. É uma paixão que você carrega dentro de si, capaz de te dar o propósito necessário para perseguir seus objetivos.

Aliás, procure propósitos em todas as suas atividades do cotidiano. Você verá que, ao terminar determinada atividade, você será atingido por ondas de gratidão, bem-estar e tranquilidade, fazendo com que a ansiedade, o medo de errar, a insegurança e o estresse sejam ferozmente combatidos.

Veja também: 4 estratégias de motivação para a equipe de trabalho!

Empatia

A inteligência emocional permite uma melhor observação das pessoas ao seu redor. Perceba como os outros reagem diante das situações que se apresentam e o que aquilo acrescenta para você.

Essa aplicação é um exercício de empatia e também uma ponte para construir relacionamentos mais fortes com as pessoas. Quando você observa o que está incomodando determinado colaborar dentro da empresa, você aprende como ajudá-lo e assim motivá-lo para chegar a resultados melhores.

Habilidades interpessoais

Por fim, uma ótima maneira de aplicar a inteligência emocional no trabalho é incentivar um foco proposital às atividades diárias. Isso significa buscar, de alguma forma, regular algumas atividades.

Esse exercício funciona com base na sua capacidade de influenciar positivamente a consciência emocional de quem está ao seu redor. De forma resumida, ela lida com a habilidade de construir e administrar redes relacionamentos.

Lidar com as nossas emoções nem sempre é uma tarefa fácil. Mas não se assuste; a melhor parte desta nossa conversa é o fato de que o quociente emocional é mutável e pode ser aprimorado em qualquer momento da vida. Que tal começar esse processo o quanto antes? Conheça os meus cursos e saiba como eu posso te ajudar!

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